Rá-Atum - Felipe

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Rá é considerado a principal divindade da mitologia egípcia, conhecido como o deus sol devido a importância da luz para a produção de alimentos. Esse deus tem como característica o poder, a força e a criatividade, Rá além de ser considerado deus do sol é também denominado como criador dos deuses e da ordem divina.

Ele é descrito de várias formas, a representação habitual de Rá era na forma de um homem com cabeça de falcão contemplada pelo disco solar e pelo uraeus (serpente sagrada que cuspia fogo, destruindo desta forma os inimigos do deus), segurando nas mãos o ankh e o cetro uas.

Quando o deus realizava a sua viagem noturna ao mundo subterrâneo era representado como um homem mumificado com cabeça de carneiro. Poderia ainda figurar como uma criança real cuja cabeça emerge de um lótus.

Rá tinha como símbolo o obelisco, que representava um raio de sol petrificado. Na sua forma animal poderia encarnar como falcão, leão, gato, como touro Mnévis ou no pássaro Benu.

Os egípcios acreditavam que seu rei (o faraó) era a encarnação de Rá e também seu descendente.

Ao amanhecer, Rá era visto como uma criança recém-nascida saindo do céu ou de uma vaca celeste, recebendo o nome de Khepri. Por volta do meio-dia Rá era visto como um pássaro voando ou um barco navegando. No pôr-do-sol, Rá era visto como um homem velho descendo para a terra dos mortos, conhecido como Atum.

A noite, Rá na forma de um barco, navegava na direção leste através do mundo inferior em sua preparação para a ascensão do dia seguinte. Em sua jornada ele tinha que lutar ou escapar de Apep, a serpente do mundo inferior que tentava matá-lo. 

Rá tinha como proteção contra Apep a criação de magias, o que também o ajudava na sua volta ao sol.

Sua esposa era a deusa Ret, seus filhos eram Hathor, Osíris, Ísis, Set, Hórus e Maet.

Uma vez sua filha Ísis lançou um feitiço a Rá, que lhe provocou uma doença. Sob promessas de cura fez com que ele revelasse o seu nome secreto a Ísis, isso fez com que ela tivesse acesso a uma parte de seus poderes mágicos.

Heliópolis, cidade egípcia de Iunu, era a cede do culto ao deus, foi o lugar onde morou e governou todo o Egito.

Fonte:

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